O que significa ser original?

A originalidade é uma característica desejável para muitas pessoas. Acredita-se que por meio dela é possível compreender a essência de alguém. Ser original significa expressar-se de forma individual e livre de interferências.

A originalidade pode vista como um requisito de confiança, afinal, tendemos a confiar em quem conhecemos de verdade e, para isso, as pessoas precisam "mostrar quem são". Oprah Winfrey respondeu em uma entrevista que a característica mais frequentemente observada por ela em pessoas bem-sucedidas é a clareza dos objetivos. Ocorre que isso parte de uma clareza sobre quem se é.

Em uma tarde nublada e ociosa, me deparei pensando na seguinte sentença: "Afinal, que eu sou?".

Não sei se você parou para pensar nisso, mas é desafiador conceituar a nossa essência livre de qualquer interferência.

Como entender quem somos sem a profissão para nos classificar. Como definir nosso papel no mundo sem um relacionamento para nos completar. Como entender nosso valor sem um filho para nos prolongar. Como descobrir o que queremos sem um ambiente social para nos direcionar as escolhas.

Essas reflexões nos levam a questionar a nossa identidade além das medidas convencionais que a sociedade impõe. Muitas vezes, nos definimos com base em nossas realizações externas, como carreira, relacionamentos ou conquistas pessoais. No entanto, a originalidade vai além desses aspectos externos e se refere a quem somos intrinsecamente, independentemente das expectativas externas.

Ao nos libertarmos das pressões sociais e buscarmos compreender nossa verdadeira essência, podemos explorar e expressar nossa originalidade. Isso envolve conhecer nossos valores, paixões, talentos e crenças fundamentais. É um processo de autoconhecimento profundo, que nos permite descobrir e abraçar nossas singularidades.

Ser original não significa necessariamente ser diferente por ser diferente. Trata-se de ser autêntico, genuíno e fiel a si mesmo. Quando somos originais, irradiamos confiança, pois estamos alinhados com nossa verdade interior. As pessoas ao nosso redor reconhecem e apreciam essa autenticidade, o que fortalece os relacionamentos pessoais e profissionais.

No mundo atual, onde a individualidade é valorizada e a diversidade é celebrada, ser original é uma vantagem. Em um mercado de trabalho cada vez mais competitivo, as empresas buscam profissionais que tragam novas perspectivas, ideias criativas e abordagens únicas. A originalidade nos permite destacar-se em meio à multidão e deixar uma marca duradoura em tudo o que fazemos.

Além disso, a originalidade está intrinsecamente ligada à inovação. Pessoas originais têm mais propensão a pensar fora da caixa, a questionar o status quo e a buscar soluções criativas para os desafios que enfrentam. Através da originalidade, podemos impulsionar o progresso e o desenvolvimento em várias áreas da vida, seja na ciência, nas artes, nos negócios ou em qualquer outro campo de atuação.

Entretanto, ser original não é um objetivo estático ou definitivo. É um processo contínuo de autodescoberta e evolução. À medida que crescemos e experimentamos novas situações, nossa compreensão de nós mesmos pode se aprofundar e mudar. É importante estar aberto ao aprendizado e à adaptação, ao mesmo tempo em que permanecemos fiéis à nossa essência.

Portanto, em vez de buscar se encaixar em estereótipos ou expectativas externas, é fundamental abraçar a originalidade e permitir que ela brilhe. A jornada de descobrir quem somos e expressar nossa autenticidade é empoderadora e enriquecedora. Ao nos tornarmos verdadeiramente originais, somos capazes de impactar positivamente o mundo ao nosso redor e encontrar um senso de realização e propósito genuíno.

Por fim, podemos acreditar que a originalidade é uma qualidade valiosa e desejável. Ela nos permite ser verdadeiros, construir relacionamentos autênticos e destacar-se em um mundo cada vez mais diverso. Ao abraçar nossa originalidade, descobrimos quem realmente somos e encontramos uma base sólida para construir uma vida significativa e satisfatória.

O mundo precisa da sua singularidade e das contribuições únicas que você tem a oferecer. Mas, há um árduo caminho para entender o que isso significa de fato.